Morre aos 89 anos Reditário Cassol, ex-senador e patriarca de uma das mais influentes famílias políticas de Rondônia 5h402w

Ele estava internado após sofrer complicações de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico no início de 2024 1w324g

Fonte: Assessoria - Publicada em 27 de maio de 2025 às 15:02

Morre aos 89 anos Reditário Cassol, ex-senador e patriarca de uma das mais influentes famílias políticas de Rondônia

PORTO VELHO (RO) – Faleceu na manhã desta terça-feira (27), na UTI do Hospital dos Acidentados, em Cacoal, o ex-senador e ex-deputado federal Reditário Cassol, aos 89 anos. Ele estava internado após sofrer complicações de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico no início de 2024. A enfermidade não tinha relação com a Covid-19, doença da qual havia se recuperado no ano anterior.

Natural de Concórdia, Santa Catarina, onde nasceu em 7 de abril de 1936, Reditário Cassol mudou-se para Rondônia em 1977, período em que o estado ainda era Território Federal. Assumiu a istração do então distrito de Colorado do Oeste e participou da fundação de Cerejeiras, município que inicialmente se chamaria Maravilha, nome vetado pelo então governador Jorge Teixeira.

Figura emblemática da política rondoniense, Cassol exerceu mandatos como vereador, deputado estadual e federal, além de senador suplente, tendo assumido a cadeira em duas ocasiões: de julho a novembro de 2011 e entre junho e outubro de 2018, substituindo o filho, Ivo Cassol.

Durante sua trajetória política, Reditário protagonizou discursos polêmicos, como o pronunciamento no Senado, em 2011, quando criticou o auxílio-reclusão, benefício pago pela Previdência Social a dependentes de presos, e defendeu o uso do chicote como método disciplinar para detentos. “Facilidade para pilantra, vagabundo, sem-vergonha, que devia estar atrás da grade de noite e de dia trabalhar. E quando não trabalhasse de acordo, o chicote, que nem antigamente, voltar”, afirmou na ocasião.

O ex-senador também sustentava a ideia de que o Congresso Nacional deveria reformar o Código Penal para endurecer o tratamento aos condenados. Sua fala gerou forte reação de parlamentares, entre eles o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que rebateu: “Posso compreender a sua indignação, mas de maneira alguma aprovaria a utilização do chicote, porque seria uma volta à Idade Média”.

Além de sua própria atuação política, Reditário Cassol construiu uma trajetória marcada pelo protagonismo familiar. Três de seus filhos se elegeram prefeitos: César Cassol (Santa Luzia), Nega Cassol (Alta Floresta) e Ivo Cassol (Rolim de Moura). Este último ampliou a influência política da família ao se eleger governador de Rondônia e senador. No entanto, Ivo Cassol foi condenado por fraudes em licitações quando era prefeito de Rolim de Moura, beneficiando empresas próprias e de familiares. Ele cumpriu pena e, atualmente, encontra-se inelegível.

A filha mais nova de Reditário, Jaqueline Cassol, também seguiu carreira política e foi eleita deputada federal por Rondônia.

Entre os principais legados do patriarca está a participação direta na emancipação político-istrativa de 17 dos 52 municípios do estado, consolidando-se como um dos responsáveis pelo desenvolvimento regional de Rondônia.

O corpo de Reditário Cassol será velado e sepultado em Rolim de Moura, cidade com a qual mantinha fortes vínculos afetivos e políticos. Ele deixa oito filhos e uma trajetória de mais de meio século dedicada à política e ao empresariado.

Morre aos 89 anos Reditário Cassol, ex-senador e patriarca de uma das mais influentes famílias políticas de Rondônia 5h402w

Ele estava internado após sofrer complicações de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico no início de 2024

Assessoria
Publicada em 27 de maio de 2025 às 15:02
Morre aos 89 anos Reditário Cassol, ex-senador e patriarca de uma das mais influentes famílias políticas de Rondônia

PORTO VELHO (RO) – Faleceu na manhã desta terça-feira (27), na UTI do Hospital dos Acidentados, em Cacoal, o ex-senador e ex-deputado federal Reditário Cassol, aos 89 anos. Ele estava internado após sofrer complicações de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico no início de 2024. A enfermidade não tinha relação com a Covid-19, doença da qual havia se recuperado no ano anterior.

Natural de Concórdia, Santa Catarina, onde nasceu em 7 de abril de 1936, Reditário Cassol mudou-se para Rondônia em 1977, período em que o estado ainda era Território Federal. Assumiu a istração do então distrito de Colorado do Oeste e participou da fundação de Cerejeiras, município que inicialmente se chamaria Maravilha, nome vetado pelo então governador Jorge Teixeira.

Figura emblemática da política rondoniense, Cassol exerceu mandatos como vereador, deputado estadual e federal, além de senador suplente, tendo assumido a cadeira em duas ocasiões: de julho a novembro de 2011 e entre junho e outubro de 2018, substituindo o filho, Ivo Cassol.

Durante sua trajetória política, Reditário protagonizou discursos polêmicos, como o pronunciamento no Senado, em 2011, quando criticou o auxílio-reclusão, benefício pago pela Previdência Social a dependentes de presos, e defendeu o uso do chicote como método disciplinar para detentos. “Facilidade para pilantra, vagabundo, sem-vergonha, que devia estar atrás da grade de noite e de dia trabalhar. E quando não trabalhasse de acordo, o chicote, que nem antigamente, voltar”, afirmou na ocasião.

O ex-senador também sustentava a ideia de que o Congresso Nacional deveria reformar o Código Penal para endurecer o tratamento aos condenados. Sua fala gerou forte reação de parlamentares, entre eles o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que rebateu: “Posso compreender a sua indignação, mas de maneira alguma aprovaria a utilização do chicote, porque seria uma volta à Idade Média”.

Além de sua própria atuação política, Reditário Cassol construiu uma trajetória marcada pelo protagonismo familiar. Três de seus filhos se elegeram prefeitos: César Cassol (Santa Luzia), Nega Cassol (Alta Floresta) e Ivo Cassol (Rolim de Moura). Este último ampliou a influência política da família ao se eleger governador de Rondônia e senador. No entanto, Ivo Cassol foi condenado por fraudes em licitações quando era prefeito de Rolim de Moura, beneficiando empresas próprias e de familiares. Ele cumpriu pena e, atualmente, encontra-se inelegível.

A filha mais nova de Reditário, Jaqueline Cassol, também seguiu carreira política e foi eleita deputada federal por Rondônia.

Entre os principais legados do patriarca está a participação direta na emancipação político-istrativa de 17 dos 52 municípios do estado, consolidando-se como um dos responsáveis pelo desenvolvimento regional de Rondônia.

O corpo de Reditário Cassol será velado e sepultado em Rolim de Moura, cidade com a qual mantinha fortes vínculos afetivos e políticos. Ele deixa oito filhos e uma trajetória de mais de meio século dedicada à política e ao empresariado.

Comentários 2q4d5t

  • 1
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    Abs 27/05/2025

    Grande homem! Deixou grande legado.

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