Senador Marcos Rogério tenta humilhar Marina Silva por ser mulher e é repudiado por senadoras e Ministério das Mulheres 1m5c3o

A discussão começou quando Marina Silva afirmou ter se sentido ofendida por declarações do senador Omar Aziz (PSD-AM) e questionou a condução dos trabalhos, presididos por Marcos Rogério 35j27

Fonte: Tudorondonia com informações do G1 - Publicada em 27 de maio de 2025 às 14:59

Senador Marcos Rogério tenta humilhar Marina Silva por ser mulher e é repudiado por senadoras e Ministério das Mulheres

BRASÍLIA (DF) – O senador Marcos Rogério (PL-RO) protagonizou nesta terça-feira (27) um episódio de desrespeito contra a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado. O parlamentar rondoniense cortou diversas vezes o microfone da ministra e, em tom grosseiro, mandou que ela “se colocasse no seu lugar”, o que gerou protestos imediatos de senadoras presentes e de entidades.

A discussão começou quando Marina Silva afirmou ter se sentido ofendida por declarações do senador Omar Aziz (PSD-AM) e questionou a condução dos trabalhos, presididos por Marcos Rogério. O senador, então, ironizou as queixas da ministra e interrompeu sua fala em várias oportunidades. Marina reagiu, afirmando que Rogério gostaria que ela fosse “uma mulher submissa”. “E eu não sou”, respondeu a ministra.

Logo em seguida, Marcos Rogério, sentado ao lado da ministra, olhou para ela e declarou: “Me respeite, ministra, se ponha no teu lugar”. A fala causou indignação entre parlamentares, que acusaram o senador de machismo e tentativa de humilhação. Rogério tentou se justificar, alegando que se referia ao “lugar institucional” de Marina como ministra de Estado.

Os ânimos permaneceram exaltados e Marina Silva, após novo bate-boca, desta vez com o senador Plínio Valério (PSDB-AM), decidiu abandonar a sessão. Valério afirmou que “é preciso separar a mulher da ministra, porque a mulher merece respeito e a ministra, não”. Marina rebateu: “Sou uma mulher de luta e de paz. Mas nunca vou abrir mão da luta. Não é pelo fato de eu ser mulher que vou deixar as pessoas atribuírem a mim coisas que eu não disse”.

A ministra também recordou outra agressão verbal de Plínio Valério, ocorrida em março, quando o senador afirmou que tinha “vontade de enforcá-la”. Marina respondeu: “Com a vida dos outros não se brinca. Quem brinca com a vida dos outros ou faz ameaça aos outros de brincadeira e rindo? Só os psicopatas são capazes de fazer isso”.

Após a recusa de Plínio Valério em se desculpar, Marina Silva se retirou da audiência. Marcos Rogério, como presidente da comissão, ameaçou convocá-la, o que obrigaria seu retorno ao Senado.

Parlamentares como a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) acusaram Marcos Rogério de machismo e de desrespeitar Marina Silva. O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), também defendeu a ministra e apoiou sua decisão de deixar a audiência.

Em nota, o Ministério das Mulheres repudiou a conduta de Marcos Rogério e de outros senadores, classificando o episódio como “grave, lamentável e misógino”. “Ela foi desrespeitada e agredida como mulher e como ministra por diversos parlamentares – em março, um deles já havia inclusive incitado a violência contra ela”, destacou a pasta.

A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, afirmou: “É um episódio muito grave e lamentável, além de misógino. Toda a minha solidariedade e apoio à Marina Silva, liderança política respeitada e uma referência em todo o mundo na pauta do meio ambiente. É preciso que haja retratação do que foi dito naquele espaço e que haja responsabilização para que isso não se repita”.

Em sua defesa, Marcos Rogério declarou que “em nenhum momento houve qualquer manifestação que buscasse diminuir ou desqualificar a ministra” e acusou Marina Silva de transformar “um episódio de discordância política e institucional em uma falsa narrativa de agressão de gênero”.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), informou que não irá comentar o episódio. As investigações e os desdobramentos políticos seguem em curso.

Senador Marcos Rogério tenta humilhar Marina Silva por ser mulher e é repudiado por senadoras e Ministério das Mulheres 1m5c3o

A discussão começou quando Marina Silva afirmou ter se sentido ofendida por declarações do senador Omar Aziz (PSD-AM) e questionou a condução dos trabalhos, presididos por Marcos Rogério

Tudorondonia com informações do G1
Publicada em 27 de maio de 2025 às 14:59
Senador Marcos Rogério tenta humilhar Marina Silva por ser mulher e é repudiado por senadoras e Ministério das Mulheres

BRASÍLIA (DF) – O senador Marcos Rogério (PL-RO) protagonizou nesta terça-feira (27) um episódio de desrespeito contra a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado. O parlamentar rondoniense cortou diversas vezes o microfone da ministra e, em tom grosseiro, mandou que ela “se colocasse no seu lugar”, o que gerou protestos imediatos de senadoras presentes e de entidades.

A discussão começou quando Marina Silva afirmou ter se sentido ofendida por declarações do senador Omar Aziz (PSD-AM) e questionou a condução dos trabalhos, presididos por Marcos Rogério. O senador, então, ironizou as queixas da ministra e interrompeu sua fala em várias oportunidades. Marina reagiu, afirmando que Rogério gostaria que ela fosse “uma mulher submissa”. “E eu não sou”, respondeu a ministra.

Logo em seguida, Marcos Rogério, sentado ao lado da ministra, olhou para ela e declarou: “Me respeite, ministra, se ponha no teu lugar”. A fala causou indignação entre parlamentares, que acusaram o senador de machismo e tentativa de humilhação. Rogério tentou se justificar, alegando que se referia ao “lugar institucional” de Marina como ministra de Estado.

Os ânimos permaneceram exaltados e Marina Silva, após novo bate-boca, desta vez com o senador Plínio Valério (PSDB-AM), decidiu abandonar a sessão. Valério afirmou que “é preciso separar a mulher da ministra, porque a mulher merece respeito e a ministra, não”. Marina rebateu: “Sou uma mulher de luta e de paz. Mas nunca vou abrir mão da luta. Não é pelo fato de eu ser mulher que vou deixar as pessoas atribuírem a mim coisas que eu não disse”.

A ministra também recordou outra agressão verbal de Plínio Valério, ocorrida em março, quando o senador afirmou que tinha “vontade de enforcá-la”. Marina respondeu: “Com a vida dos outros não se brinca. Quem brinca com a vida dos outros ou faz ameaça aos outros de brincadeira e rindo? Só os psicopatas são capazes de fazer isso”.

Após a recusa de Plínio Valério em se desculpar, Marina Silva se retirou da audiência. Marcos Rogério, como presidente da comissão, ameaçou convocá-la, o que obrigaria seu retorno ao Senado.

Parlamentares como a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) acusaram Marcos Rogério de machismo e de desrespeitar Marina Silva. O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), também defendeu a ministra e apoiou sua decisão de deixar a audiência.

Em nota, o Ministério das Mulheres repudiou a conduta de Marcos Rogério e de outros senadores, classificando o episódio como “grave, lamentável e misógino”. “Ela foi desrespeitada e agredida como mulher e como ministra por diversos parlamentares – em março, um deles já havia inclusive incitado a violência contra ela”, destacou a pasta.

A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, afirmou: “É um episódio muito grave e lamentável, além de misógino. Toda a minha solidariedade e apoio à Marina Silva, liderança política respeitada e uma referência em todo o mundo na pauta do meio ambiente. É preciso que haja retratação do que foi dito naquele espaço e que haja responsabilização para que isso não se repita”.

Em sua defesa, Marcos Rogério declarou que “em nenhum momento houve qualquer manifestação que buscasse diminuir ou desqualificar a ministra” e acusou Marina Silva de transformar “um episódio de discordância política e institucional em uma falsa narrativa de agressão de gênero”.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), informou que não irá comentar o episódio. As investigações e os desdobramentos políticos seguem em curso.

Comentários 2q4d5t

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    Luiz Eduardo da Silva 28/05/2025

    O que tem a ver a palavra "Se ponha em seu lugar" com ela ser mulher? Ela sendo mulher ou não, sempre fez um péssimo trabalho quando está como ministra do meio ambiente, sempre procurou atrapalhar na liberação do asfaltamento da BR 319, o que traria um grande desenvolvimento para a população que reside nessa rodovia e ligaria o amazonas ao sul do brasil por estrada

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    Luiz Eduardo da Silva 28/05/2025

    O que tem a ver a palavra "Se ponha em seu lugar" com ela ser mulher? Ela sendo mulher ou não, sempre fez um péssimo trabalho quando está como ministra do meio ambiente, sempre procurou atrapalhar na liberação do asfaltamento da BR 319, o que traria um grande desenvolvimento para a população que reside nessa rodovia e ligaria o amazonas ao sul do brasil por estrada

  • 3
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    holmess 28/05/2025

    MATÉRIA TEDENCIOSA E FALSA , POSSIVELMENTE ESCRITA POR UM MILITANTE.

  • 4
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    Milton Córdova Júnior 28/05/2025

    Mais uma farsa esquerdopata, com evidente tentativa de manipular e distorcer os fatos para alterar a verdade. São táticas construídas por doutrinadores comunistas-raiz, inclusive muito bem aplicadas por Joseph Goebbels ("mentiras devem ser repetidas até que se tornem verdades") no nazismo e que resultou na tragédia mundial. Ainda bem que as imagens estão gravadas e a internet não perdoa. Ao contrário do que se viu, não houve "misoginia" alguma (palavra muito reproduzida intencionalmente como se fosse um mantra, visando intimidar e calar os homens por meio da "espiral do silêncio". Na verdade o que se viu foi uma mulher agressiva, desrespeitosa, estúpida e ignorante, debochada em alguns momentos, afrontando e desacatando os senadores. Quando confrontada e sem ter o que dizer, a esquerdopata Marina Silva recorreu mediocremente no mi-mi-mi de sua condição de mulher (nada a ver!!!) para tentar desviar o debate (na técnica da "falácia do espantalho"). Ao contrário do que ela alegou (a farsa da suposta "misoginia), ela poderia ter sofrido voz de prisão por desacato; provavelmente não ou por esse dissabor justamente em razão de sua condição de mulher, circunstância que geralmente (e equivocadamente) os homens ("malvadôes") levam em consideração para atenuar o problema (o que dá a falsa sensação a elas de que podem fazer o que quiserem sem sofrerem as consequências). Por muito menos presenciei, por exemplo, o ex-presidente da Caixa, Jorge Mattoso ser advertido nesse sentido pelo então Senador Efraim Moraes (PB), numa audiência na I dos Bingos, em 2006. Quando o senador Marcos Rogério disse para ela se colocar no seu devido lugar, qualquer pessoa ignorante sabe que ele estava se referindo ao fato dela ar a ter a postura ética (embora esse povo não saiba o que é isso) de uma Ministra de Estado. Quando o Senador Plinio Valério disse que respeitava a mulher e não a ministra, é óbvio que ele estava se referindo ao comportamento deplorável da Ministra, separando bem as coisas. O que se viu foi o senador Marcos Rogério extremamente tolerante e educado ante o circo armado pela Marina Silva, pessoa não confiável na política brasileira (a mesma que acusou Lula e o PT de corruptos e agora integra o DESgoverno petista que está destruindo o Brasil). Ao meu ver, cabe uma representação contra Marina Silva na Comissão de Ética Pública.

  • 5
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    Fabio Henrique 28/05/2025

    Infelizmente os políticos de Rondônia voltam a envergonhar seus habitantes em senário nacional, sem competência para dirigir uma comissão tão importante o tal senador não soube se comportar como liderança.

  • 6
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    Pedro Manso 28/05/2025

    Eu assistir tudo e não vi por parte desse senador nenhum afronto a ministra o que deu para ver foi ela sem saída quando o senado do Amazonas questionou sobre a BR 319 e ela não gosta que nos brasileiros toque na floresta enquanto as OMGs estão lá desfaçadas de proteger o meio ambiente e levando toda riqueza e biodiversidades que pertencem a nos brasileiros essa é uma das verdades que está por trás; então voltando ao assunto Marina sentiu que não ia conseguir e se sentiu encurralada e fez como todos os petistas faz essa é que é a verdade mais a mídia vai dar holofote. O mais interessante de tudo isso é que a BR já existe a décadas eu viajei muito nela.

  • 7
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    Inácio Azevedo 28/05/2025

    Na realidade, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi alvo de uma saraivada de ataques misóginos. Os senadores até tentaram disfarçar o machismo dizendo que estavam criticando a "ministra" e não a "mulher". A misoginia —o ódio às mulheres—Quando o senador Marcos Rogério (PL-RO) diz para Marina "ocupar o seu lugar", ele sabe muito bem do que está falando. Na sua visão de mundo ultraada, o lugar da mulher é de submissão. Não vimos nenhum Senador fazendo selfie com a ministra, como fizeram com aquela influencer na I das Bet’s.

  • 8
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    Pedro 27/05/2025

    Onde é que está as mulheres políticas desse estado que se calam diante de uma situação de machismo desse senador, vão bater palma pra ele , porque a Marina é de esquerda, é isso

  • 9
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    Pedro 27/05/2025

    E típico de um senador que só envergonha nosso estado, dizer que é falsa narrativa de agressão de gênero, quem ataca acha que não é nada, mas quem sofre o ataque sente o menosprezar e esse aí pensa que é eterno no senado a batata tá assando

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