Com atuação do MPE, Justiça Eleitoral reconhece fraude à cota de gênero em Rolim de Moura e condena partido político a3f5s

Com base nos argumentos do MPE, o Tribunal reformou a sentença de primeiro grau e aplicou as sanções previstas na legislação eleitoral 5i2144

Fonte: Gerência de Comunicação Integrada (GCI) - Publicada em 28 de maio de 2025 às 15:18

Com atuação do MPE, Justiça Eleitoral reconhece fraude à cota de gênero em Rolim de Moura e condena partido político

Foto ilustrativa de uma urna eletrônica

A atuação do Ministério Público Eleitoral (MPE) contra fraude à cota de gênero nas eleições municipais de 2024, praticada pelo Partido da Mulher Brasileira (PMB) em Rolim de Moura, foi reconhecida pelo Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO). Com base nos argumentos do MPE, o Tribunal reformou a sentença de primeiro grau e aplicou as sanções previstas na legislação eleitoral. Entre elas a nulidade dos votos obtidos pelo partido na eleição para vereador, bem como a recontagem e apuração de novos coeficientes partidários no município.

O caso envolveu candidatura feminina fictícia, utilizada apenas para preencher a cota mínima de 30% exigida por lei. A prática compromete a igualdade de condições entre homens e mulheres na disputa eleitoral. No recurso, o MPE demonstrou que a candidata não teve campanha real e não atuou de forma efetiva no pleito.

Condenação

A Promotoria Eleitoral da 29ª Zona Eleitoral, com o apoio do Núcleo de Apoio Eleitoral (Nuape), do MPRO, foi responsável por iniciar a ação e apresentar o recurso que resultou na decisão do TRE-RO.

Com base nas provas reunidas, o Tribunal reconheceu que houve simulação de candidatura com o único objetivo de cumprir formalmente a cota de gênero, sem garantir a participação efetiva das mulheres no pleito. O partido foi penalizado conforme prevê a Justiça Eleitoral para esses casos.

Contradição

A fraude praticada chama atenção pelo fato de ter sido cometida por um partido que, em seu próprio nome, afirma representar as mulheres. Para o MPRO, isso agrava ainda mais a infração, já que compromete a confiança no processo democrático e enfraquece a luta pela igualdade de gênero.

A decisão do TRE-RO reforça a importância da fiscalização eleitoral e do cumprimento das regras que garantem equilíbrio entre candidaturas de homens e mulheres.

Igualdade de gênero

A cota de gênero existe para promover a participação das mulheres na política, reduzindo a desigualdade histórica nesse espaço. Quando há fraude, o direito das mulheres de concorrer em condições justas é violado. O Ministério Público de Rondônia atua para garantir que esse direito seja respeitado, promovendo ações que reforcem a legalidade e a igualdade nas eleições.

Com atuação do MPE, Justiça Eleitoral reconhece fraude à cota de gênero em Rolim de Moura e condena partido político a3f5s

Com base nos argumentos do MPE, o Tribunal reformou a sentença de primeiro grau e aplicou as sanções previstas na legislação eleitoral

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)
Publicada em 28 de maio de 2025 às 15:18
Com atuação do MPE, Justiça Eleitoral reconhece fraude à cota de gênero em Rolim de Moura e condena partido político

Foto ilustrativa de uma urna eletrônica

A atuação do Ministério Público Eleitoral (MPE) contra fraude à cota de gênero nas eleições municipais de 2024, praticada pelo Partido da Mulher Brasileira (PMB) em Rolim de Moura, foi reconhecida pelo Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO). Com base nos argumentos do MPE, o Tribunal reformou a sentença de primeiro grau e aplicou as sanções previstas na legislação eleitoral. Entre elas a nulidade dos votos obtidos pelo partido na eleição para vereador, bem como a recontagem e apuração de novos coeficientes partidários no município.

O caso envolveu candidatura feminina fictícia, utilizada apenas para preencher a cota mínima de 30% exigida por lei. A prática compromete a igualdade de condições entre homens e mulheres na disputa eleitoral. No recurso, o MPE demonstrou que a candidata não teve campanha real e não atuou de forma efetiva no pleito.

Condenação

A Promotoria Eleitoral da 29ª Zona Eleitoral, com o apoio do Núcleo de Apoio Eleitoral (Nuape), do MPRO, foi responsável por iniciar a ação e apresentar o recurso que resultou na decisão do TRE-RO.

Com base nas provas reunidas, o Tribunal reconheceu que houve simulação de candidatura com o único objetivo de cumprir formalmente a cota de gênero, sem garantir a participação efetiva das mulheres no pleito. O partido foi penalizado conforme prevê a Justiça Eleitoral para esses casos.

Contradição

A fraude praticada chama atenção pelo fato de ter sido cometida por um partido que, em seu próprio nome, afirma representar as mulheres. Para o MPRO, isso agrava ainda mais a infração, já que compromete a confiança no processo democrático e enfraquece a luta pela igualdade de gênero.

A decisão do TRE-RO reforça a importância da fiscalização eleitoral e do cumprimento das regras que garantem equilíbrio entre candidaturas de homens e mulheres.

Igualdade de gênero

A cota de gênero existe para promover a participação das mulheres na política, reduzindo a desigualdade histórica nesse espaço. Quando há fraude, o direito das mulheres de concorrer em condições justas é violado. O Ministério Público de Rondônia atua para garantir que esse direito seja respeitado, promovendo ações que reforcem a legalidade e a igualdade nas eleições.

Comentários 2q4d5t

    Seja o primeiro a comentar

Envie seu Comentário 6k5f3i

 
NetBet

Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook 3j2q38

Leia Também 6285l

Conciliação resolve conflito trabalhista e garante R$ 5 milhões a bancário em Rondônia

Conciliação resolve conflito trabalhista e garante R$ 5 milhões a bancário em Rondônia 1r6p4b

O acordo milionário demonstra a importância do diálogo na resolução de conflitos e o sucesso da Semana Nacional da Conciliação no TRT-14

Resenha Política, por Robson Oliveira

Resenha Política, por Robson Oliveira 2b2xc

EGOCÊNTRICO - Cassol é uma realidade de ontem, uma ficção eleitoral no presente e sem futuro político daqui para frente. Como cabo eleitoral há controvérsias, seja agora, seja amanhã, em razão do ego

Juy: Porto Velho lança primeiro app de mobilidade urbana com frota 100% elétrica e propósito sustentável

Juy: Porto Velho lança primeiro app de mobilidade urbana com frota 100% elétrica e propósito sustentável 5pn51

Startup criada por empreendedores locais propõe nova forma de se mover pela cidade, unindo tecnologia limpa e compromisso ambiental